Durante o congresso foram oferecidas 45 oficinas. Devido ao tempo e trabalhos para acompanhar, tivemos direito a participar de 2 oficinas. Nos encontros para café e etc, trocamos idéias e figurinhas a respeito das vivências de cada um em diferentes oficinas. Mesmo sabendo que haviam oficinas incríveis e com profissionais da maior competência, eu optei por fazer uma "dobradinha", ou seja, participei das vivências que focalizaram os temas - TEMPO - ESPAÇO.
A Oficina "A sacralidade da experiência cotidiana: reescrevendo o tempo" foi oferecida e conduzida pela Arteterapeuta Cristina P. Lopes, de Pernambuco. Foi uma vivência que incluiu o reavivamento do corpo, um trabalho de trocas entre duplas, de toques sutis e vigorosos. Também sentimos o cheiro de essências puras e estimulamos nosso olfato. Cristina nos ofereceu recortes de palavras e de imagens, e num ritual afinadíssimo e sentidos aguçados, fomos conduzidos a trabalhar pela via da construção da Poesia Concreta. Fomos sendo levados pela pulsação espontânea deste "jogo", e entramos em contato através destas palavras e imagens com o nosso cotidiano, o cotidiano de cada um, o dia a dia dos fazeres que se tornam repetitivos e automáticos. Pouco a pouco entramos em contato com o valor de nossas vidas, essa mesma, a de todos os dias.
O que resultou ao final da vivência que se deu em vários desdobramentos foram as poesias de cada um de nós. Nossa poesia ficou então registrada em uma folha de papel que nos foi dada, com o título impresso "Elogio ao tempo e ao cotidiano". As palavras trouxeram e revelaram para o grupo os sentimentos e emoções mais diversos, genuínos e mais intensos. Foram "falas" de saudade, de filhos, da descoberta do novo, da casa, do amor...
Ao final desta experiência, saímos da Oficina de Cristina Lopes com a clareza que a esperança deve renovar-se neste cotidiano, "o todos os dias", que devemos reverenciar cada novo dia, porque certamente é um NOVO dia.
O próximo post será sobre a oficina que focou o tema ESPAÇO...
Bom dia Professora,
ResponderExcluirDeve ter sido incrível a vivência; contexto da condução do caminho de volta, daquilo que não vemos pois estamos tão ocupados de rotina...onde fica o mar calmo do eu? ....adorei isso "Nossa poesia ficou então registrada em uma folha de papel que nos foi dada, com o título impresso "Elogio ao tempo e ao cotidiano".
do seu aluno.