TECELAGEM MANUAL - as aulas são no formato de oficina livre, ou seja, podem ser iniciadas em qualquer período. São oferecidos dois níveis, um básico e também o avançado. O fazer da tecelagem traz um princípio de ordenação e foco, é relaxante e amplia a capacidade criativa. Unindo técnica e desenvolvendo uma visão estética das tramas, bem como o uso das cores, pode-se tecer os mais variados tecidos, com peças tanto de uso pessoal, para moda e uso decorativo, e a tecelagem artística.

BORDADO ARTÍSTICO - a proposta é abordar os pontos mais diversos, desde os pontos tradicionais, que encontramos nos trabalhos das culturas de vários lugares, pontos que podem ser localizados especificamente como pontos do Brasil, pontos que sofreram transformações ao longo do tempo, ou que foram se desdobrando em formatos variados. O aprendizado é orientado no sentido de desenvolver a habilidade para a interpretação em cada etapa da construção, levando em conta os aspectos criativos de cada participante, por que assim é que podemos obter o resultado do que chamamos de bordado livre ou artístico.


AYSSÔ: palavra de origem Tupi Guarani, traduzida para a língua portuguesa como "belo, formoso, bonito".
(Bueno, Silveira. 1998 USP/SP)







terça-feira, 11 de janeiro de 2011

UM POUCO SOBRE O KILLIM





O KILLIM é uma técnica e/ou estilo de tecelagem manual que tem sua origem na Turquia, é tecido também na Índia, Irã, Paquistão e Marrocos. Sua tradição vem dos povos nômades, sendo tecido com lã de camelo e também em puro algodão e em grandes teares horizontais, servem para montar suas tendas, sendo sua cobertura, “piso”, e cobertas para se aquecerem.
Neste momento o atelier está com dois alunos queridos, a Vi e o Alexandre Herberte, envolvidos na tessitura de suas tramas Killim. A Vi está tecendo seu - primeiro tapete (isto por que já disse que quer mais...) - inspirado na técnica e o Alê, com sua amostra de aprendizado recentemente terminada e 
A  BA  LOU!!

amostra de exercícios da técnica Killim do Alexandre
Killin da Vi em andamento...

Para a manufatura deste tecido são usadas várias navetes (lançadeiras) ao mesmo tempo, formando desenhos geométricos, que se seguem numa seqüência que poderá ser vista como fundo e figuras, com a respectiva troca das cores, isto resulta numa justaposição em que acaba por caracterizar pequenas fendas que são praticamente imperceptíveis. Observamos às vezes as diferenças de tonalidades num mesmo tapete, isto devido ao tingimento natural das fibras e o que em nada desqualifica e desvaloriza o trabalho, assim como os desenhos podem não ser totalmente simétricos.

Podemos dizer que se destacam tipos de Killim de acordo com suas procedências, ou seja, os que são de origem “turca” são elaborados com cores fortes e vibrantes e por desenhos como os medalhões e rosáceas; e o tipo Dhurie tem o predomínio da cor bege e tons suaves de verde, rosa, azul e etc, e figuras estilizadas de ramos, folhas e flores.  Podemos ainda ver o tecido Killim indiano apenas com a sucessão de listras coloridas mescladas com tons terrosos.
tapete indiano
O killim foi um tecido muito bem recebido no ocidente, por sua variedade de cores alegres e a versatilidade no uso decorativo como tapete. E mundo afora os tecelões se inspiram por ele e suas figuras e criam com liberdade suas próprias composições.

Um comentário:

  1. Que delicia, tão bacana ser citado... Adorei.

    Vou divulgar esse post, ok. Beijos e te escrevo para confirmar próxima aula.

    Abraços do seu aluno
    Alexandre Heberte

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