TECELAGEM MANUAL - as aulas são no formato de oficina livre, ou seja, podem ser iniciadas em qualquer período. São oferecidos dois níveis, um básico e também o avançado. O fazer da tecelagem traz um princípio de ordenação e foco, é relaxante e amplia a capacidade criativa. Unindo técnica e desenvolvendo uma visão estética das tramas, bem como o uso das cores, pode-se tecer os mais variados tecidos, com peças tanto de uso pessoal, para moda e uso decorativo, e a tecelagem artística.

BORDADO ARTÍSTICO - a proposta é abordar os pontos mais diversos, desde os pontos tradicionais, que encontramos nos trabalhos das culturas de vários lugares, pontos que podem ser localizados especificamente como pontos do Brasil, pontos que sofreram transformações ao longo do tempo, ou que foram se desdobrando em formatos variados. O aprendizado é orientado no sentido de desenvolver a habilidade para a interpretação em cada etapa da construção, levando em conta os aspectos criativos de cada participante, por que assim é que podemos obter o resultado do que chamamos de bordado livre ou artístico.


AYSSÔ: palavra de origem Tupi Guarani, traduzida para a língua portuguesa como "belo, formoso, bonito".
(Bueno, Silveira. 1998 USP/SP)







terça-feira, 9 de novembro de 2010

A TECELAGEM DO AXÉ


Onde andemos por aí, mundo afora, temos a felicidade de nos depararmos com o tecido feito manualmente, que se apresenta como um dos registros vivos das sociedades e suas culturas. E deste modo não é diferente no Brasil, tanto nas grandes cidades como também no Brasil mais "profundo". Digo isto, pois na última semana estive em viagem a Salvador/BA, e dediquei um dia para sair no rastro dos tecidos. Poderia apresentar aqui a rica estamparia de origem africana é que ainda hoje permanece sendo reproduzida em alguns ateliês em Salvador, mas preferi desta vez dedicar meu tempo exclusivamente à trama tecida nos teares, de acordo com a pesquisa que eu já havia feito. Esta pesquisa me levou ao bairro Cabula na CASA DE ALAKÁ!
Um pouco de história: Pano da Costa - (Alaká) este é o tecido ornamental que é jogado atravessado no ombro do típico traje da Baiana. Sabemos que esta maneira de vestir é herança da cultura africana, uma das raízes da matriz formadora do povo brasileiro. Este tecido é originário da Costa do Marfim, e daí seu nome. Na África, este pano era usado como ornamento do vestir cotidiano e não estava relacionado à manifestação religiosa. No Brasil, inicialmente, no século XVIII, estes tecidos eram manufaturados pelos escravos em teares rústicos.Seu desenho resulta em linhas estéticas simples, com pequenos quadros, tipo madras ou com listras definidas pela criação e montagem do urdume no tear. Este pano é tecido na maioria das vezes com fios de algodão, mas também pode ser mais enriquecido, para isto, sendo utilizados na trama fios metálicos em cor de ouro ou prata. E podem ganhar ainda mais beleza quando o tecido finalizado recebe bordados.











































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