A
Casa de Alaká que é a oficina de tecelagem do Pano da Costa, está localizada e faz parte do complexo do maior e mais tradicional Terreiro de Candomblé de Salvador, o Ilê axé apó afonjá, tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Este terreiro está numa área de 39.000 m2 , além de casa espiritual, abriga e tem nele incorporado um projeto social que tem dentre outras coisas uma Escola Municipal que atende aquela comunidade. Sua mãe e líder espiritual é a Iyalorixá Mãe Stella de Oxóssi, que herdou de suas antecessoras e assim mantém as atividades do local de acordo com as tradições desde seu início, em 1910. No sentido de preservar o modo de vida e os rituais, há alguns anos atrás Mãe Stella decidiu revitalizar a tecelagem que produz o tecido dos filhos e mães de santo, o pano da costa. Com o apoio da Petrobrás, foram encomendados teares manuais, treinados e formados tecelões. Até então, a tradição e a manufatura do pano da costa era mantida pelo Mestre Abdias Sacramento, que durante bom tempo foi quase a única pessoa a tecer este tecido ritual de acordo com o objetivo do seu uso religioso, no candomblé.
Na época foram formados 12 tecelões, entre homens e mulheres, e começaram os trabalhos da Casa de Alaká. Os futuros filhos de santo passaram então a encomendar ali seus panos com as cores de acordo com seus orixás protetores. Foi neste lugar, com jeito de casa que conheci a simpática e doce Ju, a tecelã que permanece por mais tempo na casa tecendo os panos.
Passamos um tempo juntas, com conversa de fios e tramas. Ju me contou sobre a história da tecelagem no terreiro, falou de orixás, de religiosidade e também dos princípios do caminho espiritual herdado por ela de sua família. Disse ela, que no início do projeto eram 12 tecelões, número este que atualmente está reduzido para 4 contando com ela. Ju comenta que sente muito pelo fato dos companheiros de tecelagem não terem podido continuar o trabalho, por conta da dificuldade que é lidar com o ganho instável de uma atividade como a tecelagem. Embora a casa receba visita de turistas dos mais variados lugares do mundo, ela gostaria muito que este trabalho fosse procurado por mais pessoas, pois a casa é aberta à visitação e os panos estão lá à venda, não sendo somente adquiridos pelos seguidores do candomblé.
O que mais posso dizer sobre tudo isso e sobre a tecelã Jucineide, que para mim neste encontro, virou imediatamente – a querida JÚ, é que como todo tecelão, ela é incansável e persistente, e ela deseja que o trabalho da Casa de Alaká seja mais conhecido e divulgado.
Fica aqui então registrado o contato do Ilê para quem tiver interesse em divulgar e conhecer mais este lindo trabalho que pertence à cultura de nosso país!!
SÃO GONÇALO DO RETIRO, 552 – CABULA FONES: 384 5229/6800
Na época foram formados 12 tecelões, entre homens e mulheres, e começaram os trabalhos da Casa de Alaká. Os futuros filhos de santo passaram então a encomendar ali seus panos com as cores de acordo com seus orixás protetores. Foi neste lugar, com jeito de casa que conheci a simpática e doce Ju, a tecelã que permanece por mais tempo na casa tecendo os panos.
Passamos um tempo juntas, com conversa de fios e tramas. Ju me contou sobre a história da tecelagem no terreiro, falou de orixás, de religiosidade e também dos princípios do caminho espiritual herdado por ela de sua família. Disse ela, que no início do projeto eram 12 tecelões, número este que atualmente está reduzido para 4 contando com ela. Ju comenta que sente muito pelo fato dos companheiros de tecelagem não terem podido continuar o trabalho, por conta da dificuldade que é lidar com o ganho instável de uma atividade como a tecelagem. Embora a casa receba visita de turistas dos mais variados lugares do mundo, ela gostaria muito que este trabalho fosse procurado por mais pessoas, pois a casa é aberta à visitação e os panos estão lá à venda, não sendo somente adquiridos pelos seguidores do candomblé.
O que mais posso dizer sobre tudo isso e sobre a tecelã Jucineide, que para mim neste encontro, virou imediatamente – a querida JÚ, é que como todo tecelão, ela é incansável e persistente, e ela deseja que o trabalho da Casa de Alaká seja mais conhecido e divulgado.
Fica aqui então registrado o contato do Ilê para quem tiver interesse em divulgar e conhecer mais este lindo trabalho que pertence à cultura de nosso país!!
SÃO GONÇALO DO RETIRO, 552 – CABULA FONES: 384 5229/6800
Encantando com esse trabalho.
ResponderExcluirOlá Bete, muito bonita las telas que voçé tece,
ResponderExcluirparabéns pelo belíssimo trabalho!!!
¡¡ FELIZ AÑO NUEVO!!
Graciela
Quero compra gostaria de saber valor é se entrega.
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